Agora é oficial: Paulo de Tarso é eleito presidente da CNU

Dirigente promete defender nossas empresas estatais nos serviços essenciais da água, energia, gás e meio ambiente

A assembleia de constituição oficial da Confederação Nacional dos Urbanitários  (CNU) foi realizada nesta quinta, 19, em Brasília. Além de oficialização da entidade, foi realizada a escolha da primeira diretoria, que teve o companheiro Paulo de Tarso eleito, por unanimidade, como o primeiro presidente da CNU.

A eleição de Paulinho é motivo de orgulho para todos os eletricitários baianos e para o Sinergia que indica mais um dos seus quadros para colaborar com a organização e a luta dos trabalhadores no âmbito nacional.  Trata-se de um reconhecimento pela sua capacidade de aglutinação, combatividade e articulação.

“A Confederação Nacional é um sonho dos urbanitários há mais de 10 anos. É um projeto de organização e de luta dos trabalhadores para enfrentar os novos desafios. Apostamos na Confederação para que tenhamos uma condição institucional capaz de abraçar todos os sindicatos do ramo. A CNU será a estrutura única nacional dos urbanitários e que nos dará energia e água suficiente para enfrentar as lutas futuras”, explica Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa, que foi eleito o primeiro presidente da CNU, no congresso de 2015.

A construção desse projeto se iniciou há cerca de dez anos quando o então presidente da CUT nacional, Artur Henrique, coincidentemente urbanitário, idealizou uma confederação nacional para abraçar os interesses do nosso ramo. Na época o presidente da FNU, José Eduardo, solidarizou-se  a causa com entusiasmo. Uma confederação baseada nos marcos “varguistas”, mas que teria um grande diferencial quando comparada a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria – CNTI – a qual os urbanitários estavam filiados.

Inicialmente, teríamos condição de transformar os recursos do imposto sindical em favorecimento às especificidades da luta dos urbanitários. Assim, com três federações existentes (Federação Nacional dos Urbanitários – FNU – e a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de São Paulo – FTIUESP) e uma regional a se criar, poderíamos fundar a sonhada Confederação Nacional dos Urbanitários – CNU.

Hoje, nossa realidade possibilita tal fundação, após a criação de duas federações regionais (Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste – FRUNE e Federação Interestadual dos Trabalhadores Urbanitários nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal  – FURCEN, que se somam a histórica FNU. Mesmo sem o recurso do imposto sindical, a CNU nasce neste momento com unidade e disposição de luta dos urbanitários para enfrentar os novos desafios.

* Não abriremos mão das nossas empresas estatais nos serviços essenciais da água, energia, gás e meio ambiente;

*Iremos ao limite do impossível para garantir os empregos regulares e melhores condições de vida aos trabalhadores;

*A cada organização do capital, acumulando ativos e juntando empresas, atuaremos com as nossas Intersindicais visando impedir exploração e qualificando as condições de trabalho;

*Seremos incansáveis defensores da democracia, e, não daremos trégua ao governo Bolsonaro, que tem em sua essência o desejo de destruir o movimento sindical combativo e todos os movimentos sociais. Ao contrário, nossa arma será a unidade cada vez maior de todos segmentos sociais;

*Vamos apostar na força e garra da juventude e das mulheres como principais aliados em nossa luta;

*Vamos investir numa Confederação cidadã, participando e apoiando nossos representantes no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras municipais e executivos em todas as esferas;

*Nesse momento de resistência aos retrocessos nas conquistas de direitos é fundamental a compreensão de todas as federações e sindicatos para a necessidade de financiamento das lutas nacionais para as quais também estaremos criando alternativas de recursos. Para além da contribuição dos trabalhadores, faremos parcerias no movimento sindical internacional e apostaremos na solidariedade de classe;

*Com nossa ousadia, estamos contrariando a conjuntura adversa. Enquanto algumas entidades sucumbem, estamos fundando um instrumento de luta nacional que representará todos os urbanitários.

História – Paulo de Tarso foi admitido na Coelba em 1980. Ingressou no movimento sindical desde a chamada “Derrubada dos pelegos”, em 1981. Foi representante de base em 1984, entrando para a direção do Sinergia em 1987. Foi coordenador Geral do Sinergia em cinco períodos e vice-presidente de energia da FNU, assumindo a secretaria de finanças. Faz parte da Direção Executiva Sindical Nacional do Dieese, desde 2001. Foi o presidente de honra da CNU, consolidando legalmente a entidade . Liderança reconhecida pela grande capacidade de formulação e combatividade.

A direção do Sinergia  deseja sucesso e muitas vitórias ao companheiro Paulo de Tarso na sua gestão à frente da CNU.

Parabéns, companheiro! Estaremos ao seu lado em todas as lutas!

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