O Sinergia encaminhou comunicação ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para que o órgão possa intervir em duas demandadas relacionadas à Chesf. Na primeira o sindicato pede mediação para discutir as alterações que a Chesf insiste em fazer no plano de saúde. O objetivo é conseguir que a companhia cumpra o ACT e desfaça as mudanças no normativo que trata do Plano Assistencial Patronal (PAP) dos trabalhadores. A alteração feita pela CHESF foi uma atitude unilateral da empresa e fere o Acordo firmado com o Sindicato, no qual consta que nenhuma mudança poderá ser feita sem a anuência da entidade sindical.
Essa medida arbitrária atinge diversos dependentes idosos dos funcionários, que necessitam do plano de saúde, alguns até em caráter de urgência, pois estão em tratamento para doenças graves e a exclusão desses dependentes
podem acarretar em uma piora do estado de saúde e em uma hipótese mais alarmante até o óbito dessas pessoas.
Acidente – O segundo pedido é referente a apuração do MPT no acidente que lamentavelmente resultou na morte de três trabalhadores. No pedido o Sinergia reforça a posição que os trabalhadores são de uma empresa terceirizada, assim sendo, a Chesf tem responsabilidade realizar fiscalização permanente das atividades contratadas. Nesse sentido, a apuração deve ser norteada pela transparência, inclusive com a participação da entidade e dos demais órgãos de fiscalização, entre eles o MPT e a Polícia Civil.
A participação do MPT e do Sinergia servirá não só para emprestar maior transparência acerca da apuração sobre as causas do acidente e das medidas adotadas de amparo e acolhimento dos familiares dos trabalhadores mortos e feridos, mas, sobretudo, para contribuir com proposições acerca das medidas preventivas doravante implementadas pela CHESF, com vistas a evitar e prevenir a ocorrência de novos acidentes.
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