Sindicato realiza prestação de contas nesta quinta, 26

Companheiros(as),

No mês de abril tratamos de um tema muito importante para as nossas lutas que se traduzem em melhores condições de vida para os trabalhadores e suas respectivas famílias. É o momento de discutirmos, em assembleia, a situação de finanças do sindicato.
Não podemos deixar de registrar que as ações do Governo e do Congresso Nacional influenciam diretamente nos sindicatos, Federações, Confederações e nas Centrais sindicais. Ou seja, na sua vida, trabalhador brasileiro!

Desde o golpe parlamentar, sofrido pela presidenta Dilma Rousseff, em maio/2016, o governo golpista e entreguista de Temer, juntamente com a maioria do Congresso, assumiram um posicionamento em defesa dos interesses do capital em detrimento aos interesses dos trabalhadores. Primeiro oficializaram a terceirização da mão de obra, isentando o contratante de responsabilidades trabalhistas, incentivando assim a precarização do trabalho. Segundo, com uma reforma trabalhista, que somente retirou benefícios, imobilizou a Justiça Trabalhista no seu papel de proteger os mais fracos, e além disso, acabou o imposto sindical, deixando sem alternativa para suprir o financiamento do movimento sindical. Em outras palavras, uma reforma que só favoreceu o empresariado. Este foi o preço à FIESP por ter sido a grande financiadora do golpe sofrido pela nação brasileira.

Falando em números de 2017 notamos um resultado deficitário em R$ 70.233,74, comparando com o resultado positivo de 2016 (R$ 159.381,84). Investimos na luta o superávit do ano anterior e acrescentamos a mais o déficit de 2017. Ainda com relação as receitas, notamos uma redução três vezes menor de honorários advocatícios e a redução da taxa de campanha salarial, deviso aos ACT serem por 2 anos, a direção do sindicato deliberou por não cobrar das grandes empresas (Coelba e Chesf), apesar de termos gastos quantias expressivas de recursos no acompanhamento dos acordos e convenções coletivas.
Nas despesas vemos o crescimento do item “eventos, congresso, seminários e treinamentos” que cresceu de R$ 61.163,77 para R$ 141.255,85. Esse crescimento se deu basicamente pela luta contra a privatização da Chesf, da reforma trabalhista, que foram prioridades para a nossa categoria.

Observem que, como foi registrado acima, apesar de não termos cobrado a taxa assistencial de campanha da Coelba e da Chesf, as despesas referentes aos acompanhamentos dos respectivos ACT’s continuaram.

Assim, a direção do Sinergia vislumbra dificuldades financeiras para as demandas de 2018, sobretudo pelo fim do imposto sindical e pelo fato de ser um ano que discutiremos os acordos coletivos da Coelba e Chesf sob os efeitos negativos da reforma trabalhista.
Ademais, com o fim do imposto sindical, os sindicatos terão que socorrer às estruturas verticais, afim de garantir as lutas regionais e nacionais.

Por isso, reafirmamos que um sindicato forte é aquele que as lutas são bancadas pelos trabalhadores, conscientes por brigarem pelos seus direitos, independente de patrões, partidos e governos. Não existe festa sem ter quem banque!

Assembleia de prestação de contas

Dia 26/04/2018, a partir das 18h, na sede do Sinergia, em Salvador.

Confira, abaixo, a prestação de contas de 2017

Prestação de contas_2014

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