Com uma inflação confirmada acima dos dois dígitos em 2021, o poder de compra do brasileiro vem caindo consideravelmente. Percebemos como o preço dos produtos vem subindo ao longo dos últimos anos. E não há o que escape dessa regra: desde o pãozinho francês até um veículo ou um imóvel, tudo fica cada vez mais caro. E o grande responsável por essa perda de poder de compra do consumidor é a temida inflação.
A inflação nos afta em todos os lados. No caso da Coelba, as diárias de viagem que servem para custear as despesas de alimentação dos eletricitários em serviço, o valor praticamente se tornou irrisório (R$ 70,00). Ele não é reajustado há mais de três anos. Somente em 2021, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação do país, foi de 10,06%. Isso, por si só, mostra o nosso prejuízo.
Nas últimas campanhas salariais, a Neoenergia vem tentando se esquivar dessa discussão e seguir sua política de economia às custa dos seus funcionários. No ano passado, voltamos a tratar dessa questão, inclusive de forma mais incisiva. Na oportunidade, os representantes da bancada patronal se comprometeram em realizar uma pesquisa e proceder no reajuste das diárias. Mas, como não há nenhuma sinalização de que isso efetivamente ocorra, vamos cobrar esse compromisso. Através da Intersindical enviaremos uma Carta explicando a situação e solicitando uma reunião específica pra discutir o reajuste nos valores das diárias.
“Não podemos permitir que as empresas economizem através do suor dos trabalhadores. Não é justo nem ético fazer vista grossa para essa situação. Iremos cobrar uma solução”, destacou o diretor do Sinergia, Dailton Cerqueira.
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