Conforme acordado nas negociações do ACT, o Sinergia se reuniu nesta semana com a Coelba para tratar das questões relativas ao o pagamento de periculosidade. Esta é uma importante reivindicação dos trabalhadores, que estão sendo injustiçados pelo entendimento da empresa. Na avaliação do Sindicato, os trabalhadores têm direito ao pagamento, conforme redação da NR-16, que regulamenta o processo de periculosidade, mas, apesar disso, não estão sendo contemplados com o adicional.
Na reunião, a empresa informou que agendará um novo encontro com o gerente corporativo do GSS Arlei, para discutir o assunto. A direção do Sinergia vem contestando veementemente a prática da empresa em querer barganhar direitos dos trabalhadores em descumprimento a norma NR-16, infringindo a legislação de pagamento de periculosidade. O prazo acordado em mesa do ACT para discutir o assunto é até dezembro.
O QUE DIZ A NR
Entende-se como atividades de construção, operação e manutenção de redes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes do SEP:
a) Ensaios e testes de: verificação, inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização; aparelho de medição
gráfica, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais componentes das redes aéreas;
n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços
técnicos.
Após discussões acirradas ficou acordado que o sindicato irá informar os setores e funções que entendem
ter irregularidades no pagamento de periculosidade, para que o RH encaminhe ao setor de segurança para
que faça verificação e análise, para posterior resposta ao sindicato.
Não é justo com os trabalhadores que estão dentro do enunciado da NR-16 ficar sem o recebimento do
adicional.
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