Parabéns, guerreiras!

Neste dia, a direção do Sinergia considera fundamental realizar um resgate histórico sobre o 8 de março – Dia Internacional da Mulher. Importante saber que esta data foi aprovada em um congresso para marcar a luta das trabalhadoras que reivindicavam melhores condições de trabalho, melhores salários e redução da jornada. Diversas manifestações aconteciam em vários países.

Alguns movimentos contribuíram para o fortalecimento do 8 de março: protesto de mulheres em Nova York: em 1909, no dia 26 de fevereiro, 15 mil mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho; Incêndio em fábrica de Nova York: em 1911, 125 mulheres morreram no incêndio da fábrica da Triangle Shirtwaist Company, que empregava 600 trabalhadores, sendo a maioria meninas e mulheres que tinham entre 13 e 23 anos de idade.

Seguimos lutando ao longo dos anos e temos somados significativos avanços. Uma das conquistas das mulheres, sobretudo no combate a violência, é a Lei 11.340/06, que recebeu o nome de “Lei Maria da Penha”, em homenagem a uma farmacêutica que ficou sem os movimentos das pernas após ser vítima de violência doméstica. Esta é uma lei contra o feminicídio. Uma grande conquista, em que pese, foram 20 anos de luta de Maria da Penha para que o seu agressor, ex-marido, fosse preso.

No Brasil, a mulher conquistou o direito ao voto em 1932. Foi uma conquista graças à organização do movimentos feministas no início do século XX. Um ano após conquistarem o direito ao voto, em 1933, foi eleita Carlota Pereira de Queirós, a primeira deputada federal brasileira. No ano seguinte, em 1934, a professora Antonieta de Barros, filha de uma escrava liberta, foi eleita para a Assembleia de Santa Catarina. Ela foi a primeira parlamentar negra da História do Brasil.

Atualmente, as mulheres representam 52% do eleitorado brasileiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Brasil, o voto sempre existiu. Em todos os períodos do Império, República e Colônia, o voto era utilizado sem a participação das mulheres que não tinham o direito como sujeitas, exercerem a sua cidadania através do voto.

Nós, enquanto Brasil, defendemos uma democracia com participação das mulheres no poder com a equidade de gênero. O acesso à educação e ao trabalho são recursos indispensáveis para a emancipação das mulheres. Empoderando-as contra o machismo e o sexismo patriarcal. Bem como a qualquer tipo de opressão de gênero.

Nós do Sinergia parabenizamos todas as mulheres neste e em todos os outros dias do ano, em especial as guerreiras da nossa categoria. Que neste dia especial saibamos da importância de cada mulher!

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