Eletrobras propõe a trabalhadores reajuste zero e fim de cláusula contra demissões

A estatal Eletrobras iniciou negociações com sindicatos de trabalhadores com proposta que prevê congelamento de salários e benefícios, além da retirada de uma cláusula do acordo coletivo que visa evitar demissões em massa, disse à Reuters uma representante do Coletivo Nacional de Eletricitários (CNE).

As conversas acontecem em momento em que a companhia passa por uma reestruturação que inclui planos de desligamento voluntário e vendas de ativos para reduzir dívidas.

A negociação salarial também acontece em meio a planos do governo federal para uma capitalização da companhia por meio da emissão de novas ações, em uma operação que poderá levar o governo a perder o controle da elétrica.

“O que a empresa colocou para nós é que a orientação do governo é de que o acordo não tenha nenhum tipo de impacto econômico. Estão propondo congelamento de praticamente todas as cláusulas sócio-econômicas”, disse Fabiola Latino Antezana, integrante da coordenação do CNE.

Segundo um documento dos sindicatos, a Eletrobras apresentou pauta que não prevê reajuste salarial ou em auxílios e benefícios, além da retirada de uma cláusula do acordo coletivo sobre quadro de pessoal, que segundo os trabalhadores facilitaria demissões em massa.

“No ano passado eles já tentaram isso, mas não conseguiram”, afirmou Fabiola, acrescentando que a categoria ainda conquistou em 2018 um aumento pela inflação, também após proposta inicial que não previa aumento.

Novo Diretor da Chesf é pessoa não grata para trabalhadores

O novo Diretor Financeiro da Chesf, Jenner Guimarães do Rêgo, tem um histórico complicado. Quando estava em Furnas fez história como capataz de Temer. Veja a história desse mocinho…

Na contramão dos trabalhadores de Furnas e das demais empresas da Eletrobras há um indivíduo infiltrado na estatal. Todos sabem que existe uma mobilização interna firme para manter a empresa estatal junto com todo o Grupo Eletrobras.

No entanto, o Diretor Financeiro Jenner Guimarães do Rêgo vai na contramão de todos. Não esconde de ninguém que é simpático à privatização e cumpre à risca tudo o que for preciso para que a venda aconteça.

A questão nem é ideológica, mas sim a relação de poder formada pelo governo atual. Jenner chegou a Furnas com uma missão. O pernambucano era braço forte do falecido Eduardo Campos (PSB). Já cumpriu outras missões no banco estatal e agência de fomento no Nordeste. Hoje, após a ausência de Eduardo Campos (morto num acidente trágico durante às eleições de 2014), Jenner está a serviço de Fernando Coelho (o Senador) e Fernando Coelho Filho (o Ministro de Minas e Energia), aliados do Governo Temer.

Além disso, Jenner tem a missão de executar absolutamente tudo que o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Pinto, determinar, sem exceção. Ao invés de seguir com um trabalho sério de organizar as finanças da casa e ajudar a melhorar o desempenho operacional da empresa, Jenner ajuda a afundar o bom negócio que é a energia pública para os brasileiros.

Isso representa para os trabalhadores de Furnas e sociedade um verdadeiro de serviço, feito por um verdadeiro inimigo interno.

Estaremos de olho nesse sujeito!

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