Contra a privatização: Direção do Sinergia marca presença em atividade na Câmara Municipal de Valente(Ba)

A presença das diretoras na cidade de Valente ocorre também em razão das atividades de Formação da CUT

Foi realizada na última semana uma sessão especial na Câmara Municipal de Valente(Ba) para discutir os efeitos da privatização da Chesf no Nordeste e, em especial, para o Estado da Bahia. Marcaram presença neste evento as diretoras Cristina Brito e Julia Margarida, que explanaram sobre os impactos que esta proposta pode causar em todos os cidadãos.

“A Chesf trouxe consigo o maior sistema de transmissão e geração do Brasil, alimentando o parque industrial Brasileiro direto e indiretamente, desbravou o rio São Francisco, mudou seu curso, criou um dos maiores lagos artificiais do mundo, gerando energia, turismo, ensinou ao sertanejo a plantar uvas, a criar peixes, a exportar manga, construiu escolas, formou doutores. Viu três gerações nascerem nos seus acampamentos, hospitais e cidades que ela fundou. Tem excelência e reconhecimento mundial. Ao longo de suas sete décadas, continua uma debutante com energia de sobra para vender e alimentar o desenvolvimento da região Nordeste e do Brasil em permanente inovação, atuando em energia renováveis (Eólica e Solar) e na transposição das águas do São Francisco para os estados do Nordeste”, destacou Julia Margarida, ao explicar a história da Companhia.

Para Cristina Brito a união de todos os segmentos deve ser prioridade na defesa da Chef e do Rio São Francisco. “Trabalhadoras, deputados, deputadas, governadores do Nordeste, todos enfim estamos unidos contra essa temerária proposta de privatização da Eletrobras e da Chesf. É uma luta que vamos travar  nas ruas contra a venda deste patrimônio da nossa região”, destacou em sua fala.

Atividade conjunta – A presença das diretoras na cidade de Valente ocorre também em razão das atividades de Formação da CUT.  A iniciativa projeta os dirigentes e, consequentimente, os demais representantes políticos dos trabalhadores para uma atuação mais qualificada, melhorando a representação e a atuação nesta conjuntura. A formação sindical fortalece a resistência. Neste sentido, a Cristina destaca a importância da realização das atividades de formação pela Central. “Estamos qualificando os dirigentes que podem ter uma atuação melhor no dia a dia, resultando em mais conquistas e resistência contra as sereras investidas que passamos neste momento de conjuntura adversa”, frisou.

 

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