F oi realizada na última terça-feira, dia 08 de agosto, no Rio de Janeiro, a reunião entre a Intersindical e a direção da Neoenergia para discutir os objetivos da PLR do exercício 2017. Representaram a bancada sindical, os companheiros: José Fernandes e Pedro Damásio, do Sintern; Cristina Brito, do Sinergia BA e Pompeu Henrique, do Sindurb.
Para iniciar as discussões, como de hábito, foi feita uma apresentação de objetivos pela Holding, sempre de acordo com seus critérios e metodologias, sem qualquer tipo de discussão com os trabalhadores e as entidades sindicais. Para surpresa da Intersindical Neoenergia, já que o tema não fazia parte da pauta, a direção da Neoenergia fez a apresentação também de uma proposta de um novo modelo de PLR, com alterações profundas que implicam na limitação da verba para pagamento da PLR para os trabalhadores.
Se o objetivo era gerar dúvidas para os dirigentes sindicais, o tiro saiu pela culatra, já que ficou claro que essas mudanças de metodologia seriam altamente danosas para categoria. Além do mais, mudar as regras do jogo com ele em andamento, em pleno mês de agosto é uma afronta a nossa inteligência e pode ser considerado um golpe, pois os sindicatos não tem acesso aos números alcançados pelas empresas.
A bancada sindical foi bem clara: não aceita qualquer mudança nas regras da PLR que implique em prejuízo para os trabalhadores. A Intersindical Neoenergia lembrou que há anos vem pedindo mudanças nas regras da PLR, que beneficiassem os trabalhadores, mas nunca houve uma sinalização da Holding, ou seja, agora querem socializar os prejuízos e ficar com os lucros maiores, beneficiando uma pequena parcela, ou seja, beneficiando gestores e gerentes.
A avaliação dos sindicatos é que mudanças nas regras, a uma altura desta do ano, significa um golpe nos trabalhadores, já que desde novembro/2016, a Intersindical vem cobrando a apresentação das metas e objetivos. “Mudar as regras com o jogo em andamento é um golpe e não aceitaremos mudanças que prejudiquem os trabalhadores do grupo”, frisou o coordenador da Intersindical, José Fernandes.
Fica implícito com essa proposta de mudança da PLR, que a direção da Neoenergia se mostra incapaz de fomentar uma distribuição que contemple os trabalhadores corrigindo as distorções existentes, preferindo valorizar alguns poucos segmentos dentro das empresas da Holding.
A Intersindical Neoenergia reafirma seu compromisso em defesa dos trabalhadores, e se coloca contra mudanças na PLR que prejudiquem os direitos de cada companheiro e companheira.
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