Diante das inúmeras ofensivas aos direitos trabalhistas pelo atual governo golpista de Temer, as entidades sindicais decidiram dar uma resposta à altura no 11 de novembro. É fundamental que cada trabalhador tenha consciência da conjuntura adversa, que resultará na retirada de direitos através, caso os trabalhadores não mostrem resistência.
Algumas medidas já deram o tom das maldades que esse governo pretende. A PEC (Projeto de Emenda Constitucional), 241, por exemplo, congela investimentos em saúde e educação por 20 anos, a 257, impõem um ajuste duro nas dividas dos Estados, obrigando a demissões no serviço público e o congelamento de salários.
Outro fato de extrema gravidade que ataca os direitos históricos dos trabalhadores foi a decisão do Ministro Gilmar Mendes de acatar medida cautelar para suspender todos os processos e efeitos de decisões no âmbito da Justiça do Trabalho que discutam a aplicação da ultratividade de normas de acordos e de convenções coletivas de trabalho. Ou seja, não haverá mais garantia de aplicação do ACT em vigor enquanto não houver acordo entre as partes, fica valendo o que diz a CLT. Um absurdo total.
O ataque aos trabalhadores urbanitários segue na pauta do governo ilegítimo, seja através do processo de privatização das distribuidoras de energia do Sistema Eletrobras, que vem sendo discutido pela nova diretoria da Holding, ou pela pressão junto aos governos estaduais para que privatizem as empresas de saneamento, para assim renegociarem suas dívidas junto a União.
A resposta a esse governo golpista tem que ser nas ruas e a Greve Geral do dia 11 de Novembro será o momento para mostrar que os trabalhadores, incluindo os eletricitários, estão na luta contra a retirada de direitos e o fim dos seus postos de trabalho.
#NenhumDireitoAMenos
11/11 GREVE GERAL
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