Perdemos uma batalha, mas ainda não perdemos a guerra. Por seis voto a um, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu nesta terça-feira (15) o primeiro aval ao processo de privatização da Eletrobras – o que permite ao governo dar continuidade às etapas necessárias para realizar a operação. A maioria dos ministros se manifestou a favor do aval. A decisão é um duro golpe em nossa luta iniciada ainda em 2016. Mas, apesar da situação, ainda temos muitas armas pra usar. A principal é a mobilização da nossa categoria. Não podemos abaixar a cabeça e nos dar por vencidos. Vamos resistir ao longo desta segunda fase de votação no TCU. No processo, teremos a modelagem e separação de Eletronuclear e Itaipu, resistiremos à AGE e a toda tentativa de andamento interno às empresas do processo com o esforço de todos e todas.
Nossa luta ainda terá fortes embates no campo jurídico. Essa inclusive é uma avaliação de diversos companheiros de caminhada. “Enquanto acreditarmos nessas instituições seremos golpeados. Precisamos lutar em todas frentes, acho que o voto de Vital Rego da espaço para uma provocação jurídica também sobre essa decisão”, salienta o ex deputado Fernando Ferro, chesfiano e colaborador incansável da nossa luta.
Para Fernando Neves, diretor da FRUNE, é preciso unir ainda mais a categoria e seguir com ações no campo institucional, jurídico e ampliar o apoio da sociedade, principalmente dos que serão mais afetados por uma eventual privatização. “Vamos seguir lutando incansavelmente. Unir os setores, principalmente os ribeirinhos, agricultores, pescadores e a população mais afetada com a privatização. Precisamos somar nossas forças com esses companheiros e vencer essa guerra”, destacou Fernando.
“Temos uns aos outros, definitivamente com a compreensão de que se privatizar, nossos futuros como trabalhadores desta empresa estará comprometido. Por isso acreditamos em cada um e cada uma, nas suas capacidades de resistir. A cada etapa que passa, mais pessoas se engajam na luta, potencializando nossas iniciativas de resistência a este processo”, finaliza a diretora de energia da Frune e do Sinergia, Júlia Margarida.
Seguiremos firmes na luta!
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