Após uma luta intensa das entidades sindicais para evitar retrocessos no nosso plano de saúde conseguimos ontem, 01, a suspensão dos efeitos da famigerada CGPAR 23, que modificava as regras de custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados. A suspensão ocorre após a aprovação do Senado do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
Com o resultado da votação de ontem, os sindicatos e FRUNE vão solicitar a imediata suspensão de todos os efeitos da CGPAR 23 no ACT. “Entendemos que houve impactos extremamente prejudiciais à categoria na construção do nosso acordo em razão da Resolução 23. Dessa forma, iremos solicitar que as distorções criadas sejam imediatamente corrigidas”, destaca o presidente da FRUNE, Raimundo Lucena.
Compromisso reconhecido
Importante destacar nessa luta, o empenho da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que apresentou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021para ser submetido à consideração do Senado Federal, fazendo uma grande articulação com os parlamentares a fim de garantir a sua aprovação. “Sempre ressaltamos o quanto é importante termos representantes públicos que defendam os nossos interesses. A atuação de Érika serve de exemplo para refletirmos em quem votamos”, frisou o Diretor de energia da FRUNE, Fernando Neves.
Lamentável
Se por um lado o exemplo de Érika Kokay deve ser reconhecido, por outro precisamos repudiar a postura do Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foi contra a aprovação do projeto. Na prática, Fernando Bezerra foi contrário ao fato dos servidores das empresas terem assistência a saúde. Isso mostra a falta de sensibilidade com quem faz as empresas públicas terem lucro e ampliarem resultados ano após ano, ajudando inclusive o Governo a superar crises como a que passamos atualmente.
Não adiantou nada, pois vão implantar de qualquer jeito o novo plano na CHESF.