A máquina de moer gente do governo Bolsonaro (PSL) não para. Lá se vão dez meses de retrocessos sistemáticos e de políticas ineficazes contra o desemprego, contra a estagnação da economia e contra a destruição do meio ambiente.
Por outro lado, a política de estrangulação da classe trabalhadora continua acelerada com privatizações, demissões, retirada de mais direitos trabalhistas e previdenciários, arrocho salarial e sucateamento da máquina pública. Em vez de remediar a causa da doença, a dose venenosa do governo Bolsonaro para solucionar os problemas agravará ainda mais a situação. A realidade caótica no Chile ilustra muito bem isso.
Laboratório dessas mesmas políticas neoliberais implementadas no Brasil, o Chile é um exemplo a não ser seguido. Mas sem dar o braço a torcer, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que contribuiu na política econômica chilena na década de 80, continua intensificando essa mesma política nefasta para o povo brasileiro.
Além disso, Guedes se articula para acelerar o pacote de privatizações de pelo menos 17 empresas públicas. Entre elas a Eletrobras e Correios. A Petrobras, inicialmente, não está, mas segue no radar do ministro para ser vendida a petrolíferas internacionais. Banco do Brasil e Caixa Econômica, empresas públicas responsáveis pelo desenvolvimento econômico e social do país, também estão na mira.
Para resistir a essa jornada de retrocesso contra o Brasil e os brasileiros, eletricitários, professores, bancários, petroleiros, metalúrgicos, servidores públicos, terceirizados, de outras categorias profissionais e até mesmo os desempregados ocuparam na última quarta (30). Todos em defesa das empresas públicas, de mais empregos, mais direitos e da soberania nacional.
O Sinergia marcou presença neste evento compreendendo a importância de mostrar para a sociedade a indignação dos trabalhadores com essas medidas. A participação do nosso sindicato na manifestação foi fundamental, uma vez que essa mobilização nacional pode ser um divisor de águas no governo mais neoliberal da história brasileira. E vamos continuar nesta luta sempre!
Seja o primeiro a comentar