A Chesf completou na última semana 73 anos de história. Mas, apesar da enorme contribuição que a companhia deu e dá para o desenvolvimento do Nordeste, o Governo Federal insiste com a ideia de tentar privatiza-la, o que representa um retrocesso para toda uma região. O Sinergia segue na luta para evitar esse desmonte. Nesta semana, a direção do Sindicato se reuniu com a deputada Alice Portugal (PC do B/Ba) para assegurar seu empenho na batalha contra a privatização.
O Encontro com a deputada foi articulado com o assessor político do Sinergia, Nelson Cerqueira, e teve o objetivo ampliar a mobilização parlamentar no Congresso Nacional contra a privatização do sistema elétrico Brasileiro e defender o Rio São Francisco. Para Alice, privatizar a Eletrobras e a Chesf é um crime de lesa pátria. “Nossa Constituição diz que o governo tem que garantir energia para todos os brasileiros. Não é por acaso que a Chesf é uma empresa controlada pelo Governo Federal. A iniciativa privada tem como prioridade o lucro e não o bem-estar do povo. Entregar a gestão da energia nas mãos da iniciativa privada é um equívoco que pode trazer terríveis consequências ao povo do nosso país”, destacou.
Para o coordenador do Sinergia, Rafael Oliveira, privatizar é sinônimo de retrocesso. “Com a venda da Eletrobras o governo está liquidando a capacidade do país de retomar qualquer plano nacional de desenvolvimento, de pesquisa e de conhecimento nesta área energética. É inaceitável que o Estado abra mão da participação em setores da economia que são fundamentais, estratégicos e de interesse público”, frisou o coordenador.
Alice se comprometeu em fazer todos os esforços para evitar que a proposta de privatização avance. “Ampliaremos a articulação com os governos estaduais e com a sociedade civil de toda a região nordeste, para somarmos esforços e buscarmos saídas conjuntas”, finalizou a deputada.
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