O Sinergia apresentou à categoria eletricitária, nesta quinta, 27, a prestação de contas do exercício 2022 e a previsão orçamentária deste ano. Os números foram apreciados pelos presentes e aprovados por unanimidade. Na assembleia, os dirigentes do sindicato ressaltaram a austeridade dos recursos dos trabalhadores. Mesmo com a diminuição considerável das receitas, o Sinergia segue equilibrado, investido na luta e administrando seu patrimônio com seriedade.
O SINERGIA tem um histórico de grande equilíbrio financeiro ao longo da sua existência. Não somos uma empresa e, portanto, não temos obrigação de ter lucros. Na lógica sindical, o importante é mantermos a luta e a defesa dos interesses
da categoria. Por isso, quando avaliamos o demonstrativo financeiro de 2022, notamos um déficit de R$ 273.502. Entretanto, quando comparamos com o exercício anterior, notamos que obtivemos um saldo positivo de R$ 29.061, já que o superávit em 2021 foi de R$ 302.563. Ademais, registramos ainda, que a mensalidade de dezembro/22, R$ 108.000, só foi contabilizada em janeiro de 2023, com isso nosso déficit real seria de R$ 171.502.
Outro destaque importante para ser observado é que, quando comparamos os dois últimos exercícios 2021 e 2022, notamos uma diferença a menor de honorários advocatícios de R$ 826.200, que influenciou diretamente em nosso resultado. Por outro lado, quando analisamos as despesas, observamos um aumento relacionado a viagens, então nos itens; viagens/estadias, locação software/veículos, refeições/lanches, congressos /seminários, combustível, consertos e reparos. Havendo um aumento de R$ 204.299.
No ano de 2022 ocorreu o que chamamos de demanda reprimida das atividades presenciais, seja da Eletrobras/Chesf, seja da Intersindical Neoenergia, havendo diversos encontros, seminários, além das eleições da Fachesf, o que justificaram esse aumento das despesas.
Outro detalhe diz respeito aos déficits das campanhas salariais que, mesmo com a taxa sendo insuficiente, correram sem prejuízo a nossa intensa luta. Inclusive, a campanha da Eletrobras/Chesf ocorreu simultaneamente com a campanha contra privatização da empresa, tendo Brasília como palco das atividades políticas e de articulações.
O Sinergia seguirá mantendo reponsabilidade com a luta e com os recursos dos trabalhadores.
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