A Intersindical deu mais um passo importante no processo de construção da campanha salarial 2023/2024 dos trabalhadores da Neoenergia. Após as assembleias realizadas em todas as bases dos três estados (Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte) e com aprovação dos trabalhadores, nesta quinta-feira, 03, foi entregue pelos dirigentes a pauta da campanha unificada.
No encontro, realizado em Recife, participaram os diretores da Intersindical: José Fernandes, Liane Chacon e Andréa Oliveira, pelo Sintern; José Hollanda, Roberto Palma, Nivaldo Costa e Josenildo França, pelo Sindurb/PE; Paulo de Tarso e Dailton Cerqueira, pelo Sinergia BA. “Desejo que o acordo deste ano seja realizado de forma célere e tenha um resultado bastante positivo. De acordo com os números do Grupo Neoenergia, a empresa vive um excelente momento econômico, somado a isso a inflação no Brasil está baixa e isso possibilita construir um acordo justo para os trabalhadores”, afirmou José Fernandes.
Manutenção das conquistas – A Intersindical solicitou à Neoenergia a garantia da data base (outubro) e a manutenção de todas as conquistas do ACT vigente de cada Estado até a assinatura do novo Acordo. A direção da empresa concordou com o pleito dos trabalhadores e ajustará através de documento o compromisso com cada sindicato.
Pautas específicas – Além da entrega da pauta unificada na reunião, os sindicatos que compõem a Intersindical Neoenergia (Sindurb/PE, Sintern e Sinergia BA) também realizaram a entrega da pauta específica nas suas respectivas empresas.
Durante a reunião, os dirigentes destacaram a importância de realizar uma campanha que valorize os trabalhadores do grupo. Afinal, ano após ano, as empresas crescem e dão lucros significativos. Isso só é possível com o empenho de cada trabalhador. Por isso, a campanha salarial é o momento de valorizar os verdadeiros responsáveis pela posição de destaque que o grupo ostenta no cenário nacional e internacional.
A Intersindical aguarda agora que a Neoenergia aprecie a pauta e faça o agendamento das reuniões das negociações. “O nosso objetivo é construir uma campanha participativa e que garanta avanços reais para os trabalhadores” , finalizou o coordenador da Intersindical, José Fernandes.
R$ 4,7 bilhões em 2022 – Momento é para valorizar os trabalhadores
A Neoenergia acumula 25 anos de lucros crescentes em nosso país. Somente em 2022 foram R$ 4,7 bilhões, o que representa 20% acima do registrado em 2021. E mesmo nos momentos mais difíceis ao longo dessas duas década e meia, o Grupo Neoenergia nunca deixou de ter resultados expressivos. Na pandemia, por exemplo, as empresas do grupo tiveram um crescimento vertiginoso, enquanto outros setores da economia sofreram com a pior crise sanitária da história da humanidade.
Mas, nada disso seria possível sem o compromisso que o conjunto dos trabalhadores da Neoenergia tem com as empresas. Apesar de muitas vezes passarem por situações de assédios, demissões injustificadas, metas complexas e rotinas sacrificantes, os trabalhadores seguem contribuindo para o crescimento da holdinng.
Esse processo histórico foi relembrado pelos dirigentes da Intersindical na reunião de entrega da pauta. Há nos dirigentes uma grande preocupação de que a nova direção da Neoenergia leve em consideração esses fatores e assegure valorização dos seus trabalhadores nessa campanha. “A campanha salarial é o momento premiar os verdadeiros responsáveis pelos resultados obtidos. A categoria tem essa expectativa e a Neoenergia tem a obrigação de fazer esse reconhecimento”, frisou o diretor do Sindurb, Roberto Palma.
Acordo da PLR 2023 assinado
Após um exaustivo processo negocial, a Intersindical conseguiu garantir uma proposta mais justa para os objetivos e metas da PLR 2023. Os indicadores alcançados na negociação foram levados para decisão soberana da categoria nas diversas assembleias realizadas nos três estados.
Por ampla maioria, a proposta foi aprovada. Assim, após os últimos ajustes e esclarecimentos sobre o texto do acordo da PLR, os dirigentes da Intersindical e o Grupo Neoenergia assinaram o documento.
“Foi um processo complexo e que exigiu muita atenção e capacidade técnica dos nossos dirigentes para garantir que os números propostos fossem dentro da realidade dos trabalhadores”, relembrou o diretor do Sinergia, Dailton Cerqueira.
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