Juntos somos sempre mais fortes!

A Bahia como o Brasil demonstrou de maneira convincente que não vamos permitir sem lutar que mexam na educação do nosso povo.

Com o apoio do Sinergia e diversas entidades da sociedade civil, foram 80 mil pessoas que saíram em caminhada pelas ruas de Salvador e interior durante o Dia Nacional de Greve na Educação e contra a reforma da Previdência, na última quarta-feira, 15/5, com adesão histórica de professores, estudantes e familiares de alunos que de maneira ampla disseram NÃO desmandos a insensatez do governo referente aos cortes de verbas na educação.

Universidades, faculdades, escolas, institutos federais fechados e público de estudantes e professores nas ruas percorrendo as as vias do Campo Grande até a Praça Castro Alves dando significância cada mais abrangente sobre o que é uma mobilização. As vias foram interditadas para multidão que defende a educação de qualidade e autônoma passar.

Não, senhor presidente Bolsonaro, nós manifestantes não somos “uns idiotas úteis, uns imbecis” como você declarou sobre as manifestações no Brasil, hoje enquanto abandonando o país em um crise social para passear em Dallas, no EUA, país que você é subserviente. Somos uma resistência crescente que vai lutar em maior número contra os desmandos de quem não sabe governar um país – leia-se, Bolsonaro e toda equipe.

O presidente da CUT Bahia, Cedro Silva afirma que agora é a união de toda as categorias de trabalhadores para lutar pelo futuro do país. “Essa grande manifestação é para dizer que a Bahia sabe que esse cortes sem planejamento, só por contingenciar gastos afetam de maneira real a qualidade do ensino desde o básico ao superior. Não vamos permitir que acabem com o futuro de crianças e jovens, quando deu na cabeça do Ministro da Educação que tem fazer retenção de gastos de qualquer jeito. Isso é uma irresponsabilidade com toda uma geração de brasileiros(as)”, destaca.

Ainda de acordo o presidente essa mobilização com grande adesão antecede uma ainda maior que é a greve geral. “Esse foi um esquente do que vem por aí a greve geral no dia 14, onde cada trabalhador apoiará o movimento e vai parar consciente que não adianta trabalhar naquele dia e perder a oportunidade de barrar a reforma da previdência que corta direitos e obrigará ele trabalhar até morrer sem ver 1 real da aposentadoria. Rumo a greve geral dia 14 de junho!”, enfatiza.

A coordenadora geral da ADUNEB, Ronalda Barreto destaca o momento “É o país em defesa da educação pública e contra a reforma da Previdência! Greve Nacional da Educação. ADUNEB na luta!

Educação é um bem essencial para o povo brasileiro. A multidão hoje nas ruas demonstrou que lutarão por educação de qualidade e não permitirão que a educação seja mercantilizada tratada como um custo, é sempre permanecerá sendo um investimento de uma nação.

CUT Bahia – Por  Aline Damazio

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