Hora da decisão: chega de enrolação da Eletrobras

O CNE tem pautado a sua atuação pelo diálogo, sempre com a perspectiva de atuar na busca de alternativas e melhoramentos no PAE e CSC, assim como tem se posicionado de forma contrária a reestruturação do Sistema Eletrobras, especialmente no que tange qualquer possibilidade de privatização de suas empresas. Todavia, a Direção da Eletrobras em nenhum momento quis o diálogo franco com o CNE e suas entidades, o que os dirigentes sindicais e os trabalhadores e as trabalhadoras tem presenciado são: cenas de arrogância, prepotência, ameaça e desrespeito do presidente Pinto, evidenciando seu total despreparo para o cargo que ocupa. E o pior, com a conivência e a subserviência da maioria dos gestores da holding e das empresas, o que é uma pena, mas é a dura realidade.

O CNE, Diante desse quadro, convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras, independentemente do cargo que ocupem, a reagirem com firmeza, lembrando que quando o presidente Pinto afirma que tem vagabundo ganhando mais de 40 mil sem fazer nada, ele não está se referindo ao peão, e sim a gestores e ex-gestores.

Portanto, aqueles que não “vestirem a carapuça” e que não se consideram vagabundos, precisam se indignar e mostrar essa indignação participando das atividades do CNE e das suas entidades sindicais de base. Afinal de contas: não fomos nós que tiramos férias com apenas “quatro” meses de trabalho.

Sem definição, o caminho é a luta

O CNE exige que na reunião de 20 de junho com a direção da Eletrobras seja dada pela Holding uma definição da data de pagamento da PLR, do Ticket Extra, assim como o anúncio do fim da Reestruturação e das Privatizações, mas caso não aconteçam estes avanços o caminho será a realização de uma paralisação no dia 22 de Junho.

Até onde vai o apego ao cargo?

O Sr. Pinto desrespeita os atuais e ex-dirigentes da Holding e das empresas do Sistema Eletrobras, chamando-os de vagabundos e de burros, mas ninguém, a não ser o CNE, se manifesta em contrário, saindo em público para refutar essas agressões. É inegável que existam no quadro da Eletrobras pessoas competentes que são ou já foram gestores da Holding, mas que estão em completo silêncio, fingindo que não é com eles, só reclamam nos “corredores”. A pergunta que fica é: Onde está a honra dessas pessoas? Será que vale a pena pagar esse “preço”?

O CNE não vai ficar calado, vai continuar denunciando o presidente da Eletrobras e este seu esse autoritarismo e conclamando a todos que não se consideram vagabundos a reagir, a hora é agora.

O certo é que se o Pinto quer guerra, vai ter enfrentamento. Agora, se quiser diálogo vai ter que aprender a respeitar os trabalhadores e as trabalhadoras.

Assédio moral em FURNAS é vergonhoso!

O CNE recebeu a denúncia que na última reunião do Conselho de Administração de Furnas o presidente da Eletrobras, Sr. Pinto, ao receber a informações do baixo número de inscritos no PAE, esbravejou e em tom ameaçador disse que iria demitir todos os trabalhadores elegíveis sumariamente, caso não se cumpra a meta estabelecida para o plano. Ora, Sr. Pinto, em primeiro lugar, é inadmissível que se faça ameaças em qualquer ambiente de trabalho, especialmente numa empresa do porte de Furnas. Em segundo, o ACT em vigor veta qualquer possibilidade de demissão em massa.

É vergonhoso esse tipo de atitude. Se os trabalhadores não estão aderindo, o presidente da Eletrobras deveria conversar com as entidades sindicais para entender o motivo da rejeição e não ficar por ai soltando bravatas.

Incêndio na Eletrobras é exemplo do descaso

O incêndio ocorrido no prédio da Eletrobras é o retrato do descaso que vem enfrentando a maior empresa de energia da América Latina, enquanto contratos milionários de consultorias são assinados, no local não existe brigada de incêndio e nem a CIPA foi instituída.

Será que os gestores vivem em outro planeta, um prédio antigo e sem brigada e muito menos CIPA? E a segurança dos empregados (as)? A preocupação é outra: privatizar as empresas do Sistema.

 

Calendário CNE

De 12 a 14.06.2017 – Assembleias Deliberativas para o “esquenta” do dia 20.06 (CUT) e a Paralisação do dia 22.06

Dia 20.06 – Reunião com a Direção da Eletrobras em Brasília

Dia 22.06 – Indicativo de Paralisação

Dia 30.06 – GREVE GERAL

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