Pressão da categoria foi fundamental
Antes irredutível, a direção da Eletrobras recuou e atendeu à solicitação do CNE de prorrogação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) até o dia 15 de junho, condicionada à suspensão da greve de 72 horas, que seria iniciada no dia 3 do mesmo mês. Apesar de dizer que mantém a ridícula proposta de reajuste de 1,5% apresentada na rodada de negociação que aconteceu no dia 23 de maio, em Brasília, a direção da Holding acena com a realização de nova reunião no dia 5 de junho.
O recuo por parte da Eletrobras é claro, e diante deste novo cenário o CNE vai discutir com a categoria nas assembleias quais serão os próximos passos da Campanha Salarial de 2019. Em nenhum momento os trabalhadores e dirigentes defenderam a greve pela greve, muito pelo contrário, sempre privilegiaram o diálogo como a melhor solução para se construir um consenso que garanta as conquistas da categoria, para desta forma preservar o poder de compra das remunerações e benefícios.
Os trabalhadores e as trabalhadoras do Sistema Eletrobras irão para as assembleias com o sentimento de que a categoria já enfrentou momentos como este, e saberá escolher o melhor caminho para atingir seu objetivo, que é um ACT justo e digno.
ELETROBRAS PRESSIONA REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES
É lamentável o que vem acontecendo na Eletrobras, que vem tentando pressionar representantes da categoria, em uma clara tentativa de inibir a luta e impedir a divulgação de denúncias contra situações vergonhosas que infelizmente acontecem na empresa. Na última rodada de negociação, o CNE deixou claro que não aceita tal atitude, que se configura em uma ação antisindical.
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DO CNE
* Assembleias DELIBERATIVAS de 24 a 29.05
* CNE em Brasília de 04 a 06.06
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