Os trabalhadores em todo país atenderam ao chamado dos sindicatos e das centrais sindicais e participaram na última sexta-feira (10\11) do ato do Dia Nacional contra a reforma trabalhista. Pela manhã, os eletricitários realizaram mobilização nas bases do estado e, na capital, após a mobilização na Coelba e na Chesf, participaram da passeata que saiu do Campo Grande, por volta das 11h, em direção à Praça Castro Alves.
diversas categorias de trabalhadores, além de representantes sindicais e de movimentos sociais e populares repudiaram a “reforma” trabalhista do golpista Temer e contra a reforma da Previdência (PEC 287), entre outros projetos que aniquilam os nosso direitos. Os protestos aconteceram em todo o país um dia antes de vigorar as novas regras para o mercado de trabalho (Lei 13.467).
Organizados pelo Sinergia, os eletricitários baianos deram o recado aos golpistas: os baianos não perdoam traidores, numa alusão a 2018, quando haverá eleições e o povo, certamente, irá lembrar dos parlamentares que votaram a favor da reforma trabalhista e contra os direitos dos trabalhadores.
“Este é um dos maiores ataques aos direitos da classe trabalhadora. Como pagamento pelo golpe, os banqueiros e grande capitalistas compraram a maioria do Congresso e acabaram com os nossos direitos históricos, fragilizando as relações de trabalho, oficializando o “bico” e alterando profundamente a legislação, que passa agora a proteger o patrão, em vez do trabalhador. Os eletricitários ainda sofrem a ameaça de privatização do setor que vai encarecer as contas e precarizar os serviços”, lamentou o coordenador geral do Sinergia, Paulo de Tarso.
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