Por “Nenhum Direito a Menos”, as centrais sindicais e sindicatos filiados, em conjunto com a Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo promoveram hoje, 31, o dia nacional de paralisação contra as propostas de reforma do governo Temer. Em todo país, a mobilização incluiu paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas das empresas, passeatas e manifestações, que serão atividades preparatórias para a construção de uma greve geral no país.
Os eletricitários não fugiram da luta. Em todo estado, organizados pelo Sinergia, participaram das atividades promovidas pelo sindicato, mostrando, assim, a indignação da categoria com a situação atual do país.
Assembleias – Na Coelba, o dia hoje serviu para protestar e serem realizadas assembleias explicativas sobre a PLR 2016, já que a Intersindical se reuniu no último dia 29, no Rio de Janeiro, com a direção da Holding. Foi informado aos coelbanos que será realizado uma antecipação de R$ 1.500,00, em virtude da intervenção dos dirigentes que cobraram a data do pagamento no início de abril, conforme decisão da categoria.
Os chesfianos também foram informados sobre as investidas perversas do governo Temer, inclusive os desdobramentos da reunião com o Ministro de Minas e Energia, onde foi solicitado ao ministro que o Plano de Incentivo da Demissão fosse revisto e realizado com cautela para que as empresas do Sistema Eletrobras não abram mão do conhecimento detido pelos trabalhadores mais experientes. Outras questões de interesse dos chesfianos foram esclarecidas nas assembleias.
A categoria eletricitária é contra as reformas da Previdência e Trabalhista e contra o projeto de lei (PL 4302) que permite a terceirização sem limites nas atividades fins das empresas privadas e dos serviços públicos. Por isso, a direção do Sinergia reafirma a necessidade de reagir e combater a terceirização ilimitada, a PEC 287 (Reforma da Previdência) e o PL 6787 (Reforma Trabalhista).
Entendemos que o único caminho para a mudança é a luta. “Os eletricitários estão unidos e juntos vamos construir a greve geral no dia 28 de abril contra retirada de direitos”, explica Paulo de Tarso, coordenador geral do Sinergia.
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