A Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU) realizou nos últimos dias 12 e 13 de agosto, no Rio de Janeiro, o seu Congresso Extraordinário, onde foi eleita a nova diretoria da entidade, que tem a missão de organizar as bandeiras prioritárias dos trabalhadores do ramo urbanitário de todo país nos próximos anos. A unidade foi o principal destaque do Congresso, mostrando a maturidade e compromisso dos dirigentes sindicais, que elegeram a nova diretoria por consenso.
Para o Sinergia Bahia, a escolha da nova diretoria tem um significado especial, já que o presidente da Confederação é o companheiro Paulo de Tarso. Pelo trabalho realizado ao longo destes últimos anos, a manutenção de Paulo a frente da entidade representa uma grande vitória para a organização dos trabalhadores, sobretudo pelo viés político, já que consegue manter a unidade entre as forças que atuam na representação das Federações e sindicatos de todo país. Trata-se, portanto, de um reconhecimento pela sua capacidade de aglutinação, combatividade e articulação.
“A Confederação Nacional é um sonho dos urbanitários há mais de 15 anos. É um projeto de organização e de luta dos trabalhadores para enfrentar os novos desafios. Apostamos na Confederação para que tenhamos uma condição institucional capaz de abraçar todos os sindicatos do ramo.”, explica Paulo.
História da CNU – A construção desse projeto teve início ainda em 2015, quando o então presidente da CUT nacional, Artur Henrique, coincidentemente urbanitário, idealizou uma confederação para abraçar os interesses do nosso ramo. Na época, o presidente da FNU, José Eduardo, solidarizou-se a causa com entusiasmo. Uma confederação baseada nos marcos “varguistas”, mas que teria um grande diferencial quando comparada a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria – CNTI – a qual os urbanitários estavam filiados.
Inicialmente, teríamos condição de transformar os recursos do imposto sindical em favorecimento às especificidades da luta dos urbanitários. Assim, com três federações existentes (Federação Nacional dos Urbanitários – FNU – e a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de São Paulo – FTIUESP) e uma regional a se criar, poderíamos fundar a sonhada Confederação Nacional dos Urbanitários – CNU.
Hoje, após muita organização e compromisso na organização da nossa luta, estamos ainda mais fortes com o alicerce dado pela FRUNE, FURCEN, FRUSE, FESUL, que se somam a histórica FNU para dar suporte político e estrutural à CNU.
História – Paulo de Tarso foi admitido na Coelba em 1980. Ingressou no movimento sindical desde a chamada “Derrubada dos pelegos”, em 1981. Foi representante de base em 1984, entrando para a direção do Sinergia em 1987. Foi coordenador Geral do Sinergia em cinco períodos e vice-presidente de energia da FNU, assumindo a secretaria de finanças. Faz parte da Direção Executiva Sindical Nacional do Dieese, desde 2001. Foi o presidente de honra da CNU, consolidando legalmente a entidade. Liderança reconhecida pela grande capacidade de formulação e combatividade.
A direção do Sinergia deseja sucesso e muitas vitórias ao companheiro Paulo de Tarso na sua gestão à frente da CNU.
Parabéns, companheiro! Estaremos ao seu lado em todas as lutas!
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