Direção da Eletrobras/Chesf tenta retaliar categoria com suspensão do reajuste salarial

Uma decisão no mínimo esdrúxula e perversa. A direção da Eletrobras/Chesf como represália pela suspensão dos efeitos da famigerada CGPAR 23, decidiu não aplicar os reajustes nos salários em nossa data base. Com isso, a empresa destrói o maior lema do nosso PCR: a tabela unificada. Passaremos a ter duas tabelas no grupo Eletrobras uma com 6,67% e outra congelada.

No caso a Chesf, que direção da empresa decidiu manter congelada a tabela de reajuste, já que o atrelou a implantação do plano de saúde nos moldes da resolução CGPAR 23, a decisão terá um impacto muito ruim, sobretudo pelo fato de ser a única empresa do grupo que não rodou promoção por 6 anos.

Nossa expectativa era que essa defasagem em relação as demais empresas fosse aos poucos superada. Ao contrário, seguiremos com diferenciação salarial em relação aos demais trabalhadores das outras empresas do grupo.

É preciso destacar que, mesmo sendo a maior empresa do grupo e com o maior número de trabalhadores, a Chesf tem a menor folha, o que mostra a disparidade. Assim, a decisão da empresa se mostra extremamente perversa e injusta, sobretudo pelo fato de a CGPAR 23 ter seus efeitos suspensos com a aprovação do  PDL 342/2021, não justificando, portanto, o impedimento da aplicação do reajuste salarial.

Resumindo: trata-se de mais uma medida com a única intensão de prejudicar os trabalhadores, tentando fazer a entrega da empresa para o capital privado com custo de pessoal ainda mais reduzido.

Seguiremos na luta, buscando as alternativas para reverter a situação. Só com a nossa união será possível resistir e virar o jogo! Fé na luta sempre!

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