Os chesfianos de Salvador realizaram nesta terça, 12, mais uma atividade de luta contra a privatização da Companhia. Na atividade, que teve a participação maciça da categoria, o deputado Paulo Rangel, que é chesfiano, manisfestou seu apoio integral a luta dos trabalhadores eletricitários.
Em seu discurso, além de colocar o seu mandato integralmente à disposição dos trabalhadores e do sindicato, Rangel ressaltou que uma eventual privatização da Eletrobras trará como consequência principal o agravamento da crise energética. “Nós teremos o aumento dos “blackouts”, a venda do patrimônio em que se gastou mais de 400 bilhões de reais, e hoje o governo estipula um preço de 20 bilhões, um verdadeiro absurdo além de trazer como consequência a privatização da CHESF”, frisou o parlamentar.
Rangel lembrou, também, que a Chesf zela de grandes rios que são responsáveis pela geração de energia, o Rio São Francisco e o Rio Paraíba, rios inclusive, que desce em regiões áridas como o Piauí e semiárido baiano. Uma privatização da CHESF é ilógica e irracional. Como sabemos, o Rio São Francisco em seu sub médio tem praticamente 91% das suas águas armazenadas para a geração de energia, porém essa água também é utilizada para outros fins, a exemplo a irrigação, da navegação, do abastecimento humano e animal, todas essas atividades, estarão comprometidas. Não é possível imaginar o capital internacional tomando conta desse enorme manancial.
Nos Estado Unidos, nesse grande arauto da privatização, todas as usinas hidroelétricas são administradas pelo estado e diga-se de passagem, a administração de recursos hídricos é tida como atividade de segurança nacional, controlada inclusive pelo exército americano.
Assim, “coloco meu mandato e minha disposição total para lutar contra a privatização da Chesf”, finalizou Rangel.
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