Democraticamente, coelbanos aprovam acordo 2019/2020

Após a realização de todas as assembleias no Estado, os coelbanos aprovaram, por ampla maioria, o fechamento do ACT 2019/2020. Nas assembleias,  a categoria foi informada pelo dirigentes sindicais sobre os números alcançados nas negociações com a Neoenergia, decidindo praticamente por unanimidade pela aprovação.

Importante destacar que pelos números conquistados, o ACT dos coelbanos, na parte financeira e no seu conjunto, está entre os melhores do setor elétrico este ano, situação que orgulha a direção do Sinergia. “Apesar de toda dificuldade e, sobretudo, pelo momento econômico extremamente desfavorável, conquistamos um dos melhores acordos em termos gerais”, ressalta o coordenador da campanha, José Paixão, lembrando que outras categorias não alcançaram sequer a recomposição plena da inflação ou tiveram o reajuste fracionado. Situação diferente dos coelbanos que, além da recomposição total, asseguraram ganhos extras, que se reflete diretamente na parte econômica.

A serenidade e maturidade do sindicato nesta negociação foram valorizadas pelo coordenador da campanha José Paixão. “É preciso valorizar do que foi conquistado por esta categoria. Neste particular, é fundamental prestigiar a condução coerente, a habilidade e a organizada do Sinergia e da Intersindical, que soube negociar e extrair, na mesa de negociação, o que era melhor para os trabalhadores, mesmo com uma conjuntura difícil para todos nós. Portanto, este acordo é para ser comemorado por toda categoria por ser, verdadeiramente, um dos melhores do país”, frisou Paixão.

A assinatura do ACT vai ocorrer amanhã, 06, na sede da Coelba. A direção da empresa confirmou que o pagamento do abono também ocorrerá nesta data, após a assinatura do acordo pelas partes. Já os retroativos e demais itens financeiros serão pagos na folha de dezembro, com previsão de ocorrer a partir do dia 23/12.

 

NEGAR TAXA ASSISTENCIAL É UM CRIME CONTRA OS TRABALHADORES

Enquanto a Coelba tem milhões à disposição para sufocar a nossa luta, o sindicato tem menos de 0000,1% do orçamento da empresa para conseguir avanços para os trabalhadores

Em uma campanha vitoriosa e com custos elevados, seja pelos deslocamentos, pela logística da negociação, pelo contato com a base em todo Estado ou pelo investimento em comunicação, negar a taxa assistencial é um crime contra a própria luta.

Todos os anos, as campanhas salariais são deficitárias, obrigando o sindicato a fazer ajustes internos para honrar os compromissos assumidos.

Todos sabem que os sindicatos perderam recursos com o fim do imposto sindical, com a asfixia financeira imposta pela nova legislação trabalhistas, por outro lado os custos só aumentam.

A campanha da Coelba exige descolamentos nacionais para a negociação, além do próprio contato com a base em todo Estado, cidades como Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Porto Seguro, Eunápolis, Teixeira de Freitas, entre tantas outras têm deslocamentos caros.

Este ano, investimos na modernização da comunicação, levando mais transparência e agilidade nas informações. É necessário custear esse investimento. Tudo isso encarece a campanha.

Um pergunta deve ser feita nesse contexto: o que representa R$ 30,00 (ou até menos) para quem teve um abono total de R$ 2.250,00, além de diversos outros benefícios assegurados, inclusive a própria manutenção do abono que ocorreu graças a atuação do sindicato? Vale a pena pensar nisso!

Até o momento, o Sindicato não teve sequer condições financeiras de pagar o abono dos seus trabalhadores. Todos eles sabem das dificuldades. Entendem o atraso, mas lamentam não terem o reconhecimento de parte da categoria em relação ao empenho dobrado que todos têm durante a desgastante campanha da Coelba.

Negar a taxa sob qualquer pretexto é uma atitude tão desprezível quanto usufruir dos benefícios alcançados pelo sindicato sem ter lutado por eles. Honesto e honroso seria que, ao negar a taxa assistencial, as pessoal também negasse tudo que foi conquistado através da luta da sua entidade de classe.

Quem nega a taxa assistencial também deveria negar os benefícios conquistados!

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