“Se colocar para votar dia 13, o Brasil vai parar”, afirma o presidente da CUT, durante ato em São Paulo contra o desmonte da Previdência
No encerramento do ato da CUT contra a nova proposta de Reforma da Previdência nesta terça-feira (5), em São Paulo, o presidente da Central, Vagner Freitas, convocou os trabalhadores e trabalhadoras para uma greve nacional no dia em que a Câmara dos Deputados decidir votar o desmonte.
Ao ser informado que a proposta deve entrar na pauta da Câmara na próxima quarta-feira (13), Vagner avisou: “Se colocar para votar no dia 13, o Brasil vai parar”.
E aos que duvidam da capacidade do movimento sindical de mobilizar a classe trabalhadora contra o fim da aposentadoria, Vagner lembrou a greve geral de 28 de abril que parou o Brasil.
“Já colocamos 45 milhões de pessoas em greve no dia 28 de abril e temos condições de fazer uma greve maior, prova disso são os atos realizados em todo o país hoje”, concluiu o presidente da CUT.
Bahia – Desde as 5h da manhã, os guerreiros dirigentes sindicais já estavam nas bases, nas praças, nos auditórios, ruas e avenidas dialogando os trabalhadores e trabalhadoras fortalecendo o movimento de protesto. Todos (as) fazendo o chamamento para a caminhada a partir das 15h.
Em um exemplo de que a classe trabalhadora está unida e não aceita a reforma da previdência, uma multidão formada por diversos sindicatos, movimentos sociais, populares, tomou as ruas do Campo Grande até a praça Castro Alves, seguindo e com muito apoio por onde passava, a Caminhada Contra a Reforma da Previdência e em Defesa dos Direitos foi um verdadeiro ato de luta para demonstrar: “se botar a reforma da Previdência para votar, o país vai parar”.
O presidente da CUT Bahia, Cedro Silva destacou que ao contrário que os políticos pensam a classe trabalhadora sabe muito bem o que está o governo de Temer está mudando para pior a vida dos brasileiros e brasileiras. “A classe trabalhadora está unida e fortalecida porque sabe o que é melhor para o país. Muito diferente do que pensam os golpistas que só querem entregar o país e suas riquezas ao capital financeiro internacional. O resultado disso é o aumento do trabalho precário, da fome, miséria e pobreza. Nossa luta é pela geração de emprego e renda, investimentos na educação e agricultura familiar, volta da democracia, defesa da soberania nacional e de nossas empresas estatais”, enfatiza.
Grandes caminhadas também nas cidades de Jacobina, Itabuna, Capim Grosso organizadas por sindicatos filiados a CUT Bahia.
Seja o primeiro a comentar