A Coelba segue impiedosa e insensível com os seus trabalhadores. A onda de demissões gera um clima de terror e insegurança. O objetivo é promover o medo para forçar a categoria não reivindicar os seus direitos ou denunciar situações de assédio.
Esse cenário de terror vem sendo combatido pelo Sinergia, que tem exigido da empresa respeito em relação aos coelbanos, além de lutar para reverter todas as demissões injustificadas. Recentemente, o sindicato teve uma importante vitória ao garantir a reintegração do eletricista Wilton de Lemos Alves, que tem mais de 15 anos de empresa.
Sem nenhum motivo real, a Coelba demitiu Wilton e para tentar se explicar alegou contenção de despesas com o encerramento do Setor RDE, onde o coelbano atuava. Além do setor não ser fechado, a função de eletricista é uma atividade que a empresa tem necessidade constante, mostrando, portanto, que se tratava de uma desculpa esfarrapada.
Com a atuação do jurídico do Sindicato, o trabalhador foi reintegrado e está atuando normalmente. Para a assessoria jurídica, será importante observar a postura da empresa com o coelbano, já que Wilton foi vítima de acidente de trabalho que o mutilou, perdendo 1/3 da mão esquerda. Dessa forma, sua capacidade laboral é reduzida, devendo a Coelba evitar cobrança de produtividade semelhante aos trabalhadores em condições normais de atuação.
Coisas inexplicáveis da Coelba – No caso de Wilton, há coisas inexplicáveis feitas pela Coelba. Para se ter ideia, o trabalhador foi demitido por uma gestora do setor dele, mas que é do Rio Grande do Norte. Ou seja, a demissão passou pelo crivo de uma pessoa que não conhece a história da empresa, muito menos do trabalhador e nem dos profissionais que fizeram e fazem a companhia ser o que é. É estranho, mas é, lamentavelmente, verdade! A postura da empresa revela que cuidar das pessoas como um valor é realmente coisa pra inglês ver. Na prática, a história é, cruelmente, outra.
“A Coelba tem uma política perversa com os seus trabalhadores. Não iremos tolerar assédio para nenhum trabalhador, sobretudo os que sejam reintegrados. Estaremos atento e não exitaremos em acionar a Justiça em caso de desrespeitos”, frisou o diretor jurídico, José Paixão.
A direção do Sindicato saúda o companheiro Witon pelo seu retorno e destaca a atuação da assessoria jurídica, através do Dr. Gervásio Firmo, que tem colecionado resultados positivos a favor da nossa categoria.
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