CNE Realiza Planejamento para 2025 em Defesa dos Trabalhadores do Setor Elétrico

  1. O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) realizou, no Rio de Janeiro, um encontro estratégico para planejar os desafios que os trabalhadores do setor elétrico enfrentarão em 2025. O evento reuniu representantes sindicais e líderes de diversas entidades, com o objetivo de fortalecer a luta contra a privatização do setor e garantir uma transição energética justa e sustentável. O cenário atual exige uma postura firme e unificada, e o CNE busca se preparar para os embates que virão.

A privatização do setor elétrico é uma das maiores preocupações do coletivo, uma vez que a entrega das empresas públicas para o setor privado coloca em risco a qualidade do serviço prestado à população, além de afetar diretamente os direitos dos trabalhadores. O CNE entende que a privatização pode levar à precarização do trabalho, ao aumento das tarifas e ao enfraquecimento da soberania energética do Brasil.

No contexto dessa realidade, a Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), entidade representativa de trabalhadores de diversos setores da área de energia, também expressa sua preocupação com os rumos que o setor elétrico pode tomar, caso o processo de privatização avance sem a devida consideração dos direitos dos trabalhadores e das necessidades da sociedade. Para a CNU, é fundamental que a transição energética não seja um processo de simples adequação ao mercado, mas sim uma verdadeira transição justa, que assegure a manutenção dos empregos e a garantia de serviços essenciais à população.

A CNU também defende que a transição energética deve ser orientada por princípios de equidade, justiça social e preservação ambiental, para que os trabalhadores do setor elétrico não sejam os mais prejudicados por um processo que, muitas vezes, foca mais nos interesses privados do que no bem-estar da coletividade.

Além disso, a Confederação reforça a necessidade de união e organização das categorias, para que possam enfrentar com força as ameaças à integralidade do setor elétrico e à qualidade de vida dos trabalhadores. A luta pela manutenção das empresas públicas, por uma transição energética justa e por melhores condições de trabalho continuará a ser pauta central no planejamento de 2025.

Este planejamento estratégico do CNE, que busca coordenar esforços de resistência e organização, se coloca como um marco na luta dos eletricitários e dos trabalhadores urbanos, que precisam estar mais unidos do que nunca para garantir que a transição energética seja construída de forma inclusiva e em consonância com os direitos dos trabalhadores.

A CNU acompanha atentamente os movimentos do CNE e reitera seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e da construção de um Brasil mais justo, sustentável e soberano, no qual a energia seja acessível e os trabalhadores tenham voz nas decisões que impactam diretamente suas vidas e o futuro do setor.

A batalha está apenas começando, e a unidade dos trabalhadores será crucial para enfrentar os desafios de 2025 e além.

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