Hoje foi dia de mostrar força contra a tentativa de privatização das nossas empresas. Os chesfianos da Bahia se reuniram na sede da empresa, em Pituaçu, para denunciar os efeitos de uma eventual venda do nosso patrimônio. A atividade contou com adesivaço nos carros, distribuição de camisas da campanha contra privatização e falas dos trabalhadores e dirigentes sindicais.
Para Júlia Margarida, diretora do Sinergia, esta é uma semana importante para o futuro da categoria. “Precisamos manter a nossa mobilização e redobrar os esforços para evitar que a MP 1031 seja aprovada no Senado”, destacou a dirigente.
Já o presidente da CNU, Paulo de Tarso, fez um histórico denunciando a situação lamentou o que está sendo feito pelo governo. “O setor privado vai aumentar o preço da tarifa de energia e vai diminuir o acesso a ela, ou seja, o programa Luz Para Todos vai deixar de desistir, porque a luz vai passar a ser de poucos. É uma tristeza o governo brasileiro entregar o setor de energia.”.
Cristina Brito, diretora da CUT Ba e do Sinergia, afirmou que a venda da Chesf terá consequências para os funcionários da empresa. “Com a privatização da Chesf, não haverá trabalhadores próprios, terá redução do quadro de funcionários e se reduzirá o investimento no estado”, afirmou.
A Eletrobras não é uma empresa comum, tem apresentado bons resultados anuais, mostrando que é operacional e financeiramente robusta, obtendo lucro R$ 6,4 bilhões em um ano de pandemia, acumulando mais de R$ 30 bilhões de lucro nos últimos anos. Isso mostra, que são falsas as afirmações do Governo Federal e da diretoria da Eletrobras que a privação trará capacidade de investimentos, finalizou o coordenador Geral do Sinergia, Rafael Oliveira.
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