Os chesfianos da Bahia deram mais uma demonstração de empenho na luta contra a privatização da Chesf. No final da tarde de ontem, 08, os trabalhadores se somaram aos diversos dirigentes sindicais e representantes de movimentos populares, além parlamentares e representantes público, para participar da Audiência Pública na Câmara Municipal de Vereadores de Salvador (CMS).
A atividade foi uma iniciativa da Vereadora Marta Rodrigues (PT), que destacou o contexto histórico, a função e a relevância da Chesf, traçando um panorama de como anda a luta contra a privatização. Além da vereadora, o Deputado Zó (PC do B), a Deputada Maria Del Carmen (PT), marcaram presença ao lado do ex diretor de operações da Chesf, Mozar Bandeira, do Presidente do Sindurb, Barbosa Filho e demais dirigentes. Paulo de Tarso, Presidente da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU) e diretor do Sinergia, completou a mesa com o diretor do Sinergia, Rafael Oliveira. Por questões de compromisso parlamentares, o deputado Paulo Rangel não pôde estar presente.
Movimentos sociais presentes e parceiros – Antes da Audiência, os representantes do movimento em defesa da moradia se somaram aos chesfianos e fizeram uma linda passeata, chamando a atenção da sociedade ao longo do Centro de Salvador. “Muito boa a receptividade de todos. Essas ações conjuntas nos mostram o quanto a população está indignada com as investidas perversas do governo federal”, salientou Julia Margarida, delegada de base em Pituaçu.
Durante a audiência, os participantes reafirmaram a posição contrária ao desejo do governo, mostrando que esta medida vai trazer prejuízos incalculáveis para todo brasileiro, em especial para os nordestinos. “Estamos numa luta intensa contra essa prática entreguista do governo golpista, que dá de mão beijada as estatais ao capital estrangeiro como moeda de troca pelo golpe dado no país. Os efeitos dessa armação serão sentido por todos nós”, explicou Paulo de Tarso.
As atividades de luta dos chesfianos e do Sinergia seguem no mês de novembro e dezembro, período fundamental para tentar barra a privatização. “Se conseguimos atrasar o processo temos mais chances de evitar esse crime de lesa pátria”, frisou Raimundo Lucena, presidente da Frune.
Seja o primeiro a comentar