A apresentação realizada ontem, dia 16 de outubro, pela direção da Eletrobras para mostrar as novas normas para gestão de pessoas da Holding não deixa dúvidas que mudanças drásticas serão adotadas, muitas delas buscando na verdade retirar direitos adquiridos ao longo de anos de luta da categoria.
Mas em um detalhe eles não foram sinceros: estas novas regras só se aplicarão em trabalhadores comuns, os apadrinhados como o Sr. Pinto Júnior terá tratamento diferenciado, basta verificar que o mesmo feriu ao longo da sua administração vários pontos do código de normas da gestão de pessoas.
Basta ler os boletins do CNE para constatar a falta de pudor na condução da Holding, como contratos de consultorias suspeitos, chamar os empregados de vagabundos, pagamento de aluguel do próprio carro, doação de campanha para ex-ministros em campanha, dentre outras ações obscuras e que nunca foram devidamente investigadas pelos órgãos responsáveis de controle.
Afinal, o que faz a ouvidoria da Eletrobras?
A pergunta que não quer calar o que faz a Ouvidoria da Eletrobras? Continuará só ouvindo? Discursos vazios não colam mais, essa política do faz de conta não enganam ninguém. O CNE continuará cobrando ações de fato, com investigações internas sérias e com transparência.
ESTE É O RETRATO DO MME QUE LANÇOU O PROJETO DE PRIVATIZAR A ELETROBRAS A PREÇO DE BANANA!
Vários executivos de associações de classe do setor elétrico que apoiaram este projeto privatista deram contribuições generosas ao ex-ministro.
É só ver as receitas de campanha. As Entidades de Representação pedirão a renúncia do Senhor Pinto Junior da Presidência da Eletrobras em virtude destas doações imorais ao ex-ministro. Pedimos que a Diretora de Compliance “independente” da Eletrobras, Lúcia Casasanta, se posicione.
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