Tal qual seus antepassados que colonizaram a maior parte das Américas, e que para governar promoveram um verdadeiro massacre as populações nativas, os controladores espanhóis do Grupo Neoenergia tem atuado dessa forma cruel junto aos trabalhadores da Holding. Pois, enquanto a Intersindical negociava os parâmetros da PLR 2018 para garantir uma parte do lucro no bolso dos trabalhadores, a empresa sem perdão demite em massa seus empregados e espalha o terror dentro das empresas, deixando aquela sensação que qualquer um poderá ser o próximo a ser demitido.
Para a Intersindical Neoenergia a conclusão é que estas demissões fazem parte de um processo de ajuste fiscal dentro da Holding, que visa reduzir os custos e aumentar os lucros a serem enviados para seus controladores no exterior. Essa ação tem deixado centenas de pais de família no desalento, muitos com anos de dedicação ao fortalecimento da empresa e não mereciam ser tratados de forma tão covarde.
A verdade é que os acionistas espanhóis se escondem em seus suntuosos gabinetes no Rio de Janeiro e em outras partes do mundo e determinam: “cumpra-se”, aos seus executivos. É a lógica perversa do capitalismo, lucro acima de tudo, especialmente no Brasil que passa por um duro processo de desnacionalização das suas empresas de energia elétrica.
INTERSINDICAL VAI DENUNCIAR AO MP E A GRANDE IMPRENSA AS DEMISSÕES NO GRUPO NEOENERGIA
A justificativa de baixa eficiência para demitir é pura desculpa esfarrapada. A verdade que estes trabalhadores são altamente qualificados e cumpridores dos seus deveres. Não podemos deixar que usem o trabalhador como uma simples mercadoria, que depois de usada precisa ser descartada.
A Intersindical Neoenergia e seus sindicatos vão fazer denúncias na grande imprensa sobre estas demissões arbitrárias, bem como, irá provocar o Ministério Público, os governos e as assembleias legislativas, a câmara federal e o Senado para investigar os fatos que estão gerando estas demissões imotivadas.
PGD: PROGRAMA DE GESTÃO DE DEMISSÃO
Temos recebido muitas reclamações do PGD – Programa de Gestão de Desempenho, pela forma em que foi transformado: para macular a imagem dos trabalhadores; para abater psicologicamente; e criar um clima de derrotados para os colaboradores. Houve uma época que o programa foi utilizado conforme propósito onde os colaboradores eram avaliados de forma justa e autônoma.
Alguns colaboradores chegavam até a receber alguns por centos de aumento, e o programa era realmente de gestão de desempenho, no qual procurava fazer a melhoria e o desenvolvimento pessoal dos colaboradores. O programa foi totalmente desvirtuado para tratar o trabalhador de forma negativa e o diminuir.
Atualmente o PGD, podemos dizer que precisa mudar o nome, podendo ser chamado de: PROGRAMA DE GESTÃO DE DEMISSÃO; ou PROGRAMA DE GESTÃO DE DESTRUIÇÃO. O Recurso Humano das empresas mudaram totalmente o foco de desempenho para transformar em um plano de desestabilização a autoestima dos trabalhadores.
Um plano de programa de gestão de demissão, porque o objetivo não é avaliar como forma de merecimento dos trabalhos realizados pelos colaboradores, o que está por traz é medir trabalhadores com baixo desempenho para que possam ser disponibilizados para uma lista de provável demissão, a finalidade é colocar em cada 10 trabalhadores, 7 aptos para demissão com avaliações baixas, de não atende e atende. Não adianta o colaborador argumentar que recebe como resposta que o programa mudou a percepção.
Um programa de gestão de destruição porque o objetivo é o assédio moral laboral, na prática a intensão é ofender de forma existencial a honra, a imagem, a saúde e a integridade física da pessoa, com o objetivo de enfraquecer, constranger e desestabilizar o trabalhador. Em 2018 na avaliação os colaboradores passaram a serem os piores trabalhadores de todos os tempos das empresas da NEOENERGIA, onde nada tem destaque e nada se aproveita.
Muitos colaboradores estão afetados psicologicamente e procuram os sindicatos para reclamar a forma como a Neoenergia avalia seus empregados. Situação lamentável que só prejudica ainda mais o clima que se encontra nas empresas do Grupo Neoenergia.
Seja o primeiro a comentar