De uma forma diferenciada, fugindo aos padrões dos outros encontros até hoje realizados, a FNU e CNU deram inicio nesta quinta-feira, dia 08, a Plenária de Mobilização Sindical e Popular, em Brasília. Essa grande atividade, com cerca de 200 pessoas, mostrou que mais do que nunca a conjuntura exige ousadia e unidade, entre todos os segmentos que lutam contra a brutal retirada de direitos promovida pelo governo golpista de Michel Temer.
Para esta importante atividade da área urbanitária, a direção do Sinergia está representada com uma delegação de 09 dirigentes, são eles: o Coordenador Geral Paulo de Tarso, os diretores: Erisvaldo Pinheiro, Gilberto Santana, Raimundo Lucena, Rafael Oliveira, Cristina Brito, Francisco Melo e Marcos Cavalcante, além, do delegado de base Pedro Franco.
A realização da mística no inicio da atividade, mostrou que é possível aliar fazer um encontro de trabalhadores com uma nova visão, aliando conscientização da luta com a arte e música. Foram momentos inesquecíveis e de muita sensibilidade, que emocionaram a todos e a todas.
Estiveram presentes dirigentes sindicais urbanitários de vários estados, da CUT, de categorias com petroleiros e educação. Militantes e coordenadores do MAB, MST, parlamentares, da ISP, enfim, uma gama de representação muito grande e qualificada, que em suas falas ressaltaram a importância da mobilização e da unidade em torno de um objetivo comum, que é fazer o enfrentamento as políticas que estão destruindo direitos da população e entregando as riquezas do país, como as empresas estatais, a água e o pré-sal ao capital privado.
O presidente da FNU, Pedro Blois, em sua fala, destacou a importância de todos estarem unidos nesse momento. “Não há mais espaço para lutas em separado, urge a necessidade da unidade da classe trabalhadora da cidade e do campo, somente assim será possível enfrentar esse governo corrupto, que trabalha dia e noite para vender tudo que o povo brasileiro construiu através de décadas. Sem falar na sua disposição para privatizar setores como a energia e água, bens estratégicos para nossa soberania. Portanto, esse processo que se iniciou hoje deve ser ampliado, inclusive na realização do fórum alternativo mundial da água, que será realizado em Brasília em 2018, que é uma iniciativa da sociedade civil organizada para se contrapor ao fórum das empresas, que está tendo apoio milionário desse governo golpista. O caminho é a resistência” disse.
O Presidente da CNU, Paulo de Tarso, ressaltou o grande significado dessa plenária. “Estamos vivendo uma verdadeira guerra, de um lado os usurpadores que se apoderaram do governo através de um golpe. Por isso, quando discutimos a realização dessa plenária chegamos ao consenso de que era preciso ampliar, juntar todos os parceiros de luta para somar forças, ou seja, trabalhadores urbanitários, segmentos do campo e de outras categorias, como petroleiros e educação, por exemplo. O nosso entendimento é que esta plenária foi o primeiro passo para novas ações em defesa dos nossos direitos”, alertou.
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