Sinergia realiza grande ato em Paulo Afonso em defesa da Eletrobras/Chesf

Chamar a atenção da sociedade e dos dirigentes públicos para a necessidade de preservação do Rio São Francisco, mostrando a necessidade de defender a Eletrobras/Chesf contra a tentativa de privatização do Setor Elétrico nacional. Este foi o objetivo do Ato realizado na manhã do último dia 11 (sexta), em Paulo Afonso.

Durante o evento, um trio elétrico puxou uma caminhada que teve concentração na entrada principal de Paulo Afonso, enfrente ao Módulo Policial, passando pela ponte de acesso ao centro, pela Feira e centro comercial da cidade até a Praça dos Trabalhadores. Durante todo o percurso, sindicalistas e lideranças de movimentos sociais fizeram depoimentos e manifestos de apoio ao Rio São Francisco.

“Essa é uma grande mobilização em defesa da Chesf e do setor elétrico brasileiro. Toda atenção à questão é urgente, pois a privatização anunciada pelo governo federal significa também a privatização do Rio São Francisco e isso não podemos permitir”, ressaltou Raimundo Lucena, diretor do Sinergia e Presidente da Frune.

“Esta foi uma oportunidade para cada cidadão do nordeste, em especial os de Paulo Afonso e região, que tem amor pelo Velho Chico e pela Chesf/Eletrobras manifestar seu sentimento e, dessa forma, chamar a atenção do país para a preservação do ”, frisou Lucena.

CRÍTICAS AO DEPUTADO ALELUIA: “TRAIDOR”

Além de críticas ao presidente Michel Temer, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) também foi alvo dos manifestantes. Uma faixa com letras garrafais foi afixada na frente do trio com a seguinte frase: “Deputado Aleluia traidor – quer deixar o povo no escuro – Não à privatização da Eletrobras”. Aleluia é o relator do Projeto de Lei (PL) 9463/18, que prevê a privatização da Eletrobras e já declarou publicamente ser favorável à medida.

O ato em Paulo Afonso foi organizado pelo Sinergia em parceria com Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE), Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Movimentos Populares, Entidades de Classe, Frente Parlamentar em defesa do Rio São Francisco (Nacional e Regional), Igrejas, ONG’s, Representantes e Dirigentes Públicos,  entre outros.

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