Os sanguessugas da Coelba

O Sinergia fechou na última semana o Acordo Coletivo de Trabalho dos coelbanos. Fruto da negociação alcançada pelo sindicato, os trabalhadores terão um abono de R$ 1.900,00, um Gifit Card de R$ 200,00, reajuste e inclusão de mais um unidade de ticket no talonário mensal, empréstimo de R$ 2.500,00, ampliação da idade do auxílio escola, reajuste e ampliação na Formação e Qualificação com 30%, se somado os dois anos, além de ampliação em diversas outras cláusulas sociais e, mais importante, garantia nas condições do nosso maior benefício por mais dois anos.

O Dieese analisou o conjunto do acordo da Coelba como um dos melhores do país, sobretudo se considerado o cenário adverso para os sindicatos.
Mas, lamentavelmente, nem todo esse conjunto de benefício foi suficiente para sensibilizar um grupo de trabalhadores, que se beneficiam do Acordo, mas negam a Taxa assistencial, que permite ao sindicato realizar a campanha.

É importante frisar que um acordo não nasce do acaso ou pela vontade da empresa, ele é fruto de muita luta e dedicação da representação dos trabalhadores. Para o acordo acontecer existe por trás custos como impressão de material gráfico, viagens, hospedagem, alimentação, assessorias técnicas, logística para reuniões, enfim, toda uma estrutura para garantir que estes benefícios sejam conquistados.

Negar a taxa assistencial é sinônimo de enfraquecer a própria luta. Além de um ato mesquinho, mostra, no mínimo, ingratidão com a própria categoria.

Só quem ganha com a negativa da taxa é a empresa, que terá um sindicato mais fraco para negociar e limitado para representar os trabalhadores.

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