Não precisamos de mais um marqueteiro na presidência, precisamos de um presidente!

“A Eletrobras não é eficiente em nada do que faz.” Diante de mais uma declaração intempestiva e deselegante do senhor Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, à Folha de São Paulo em 30/09, as Federações: FNU, FRUNE, FURCEN, FTIUESP, a Confederação Nacional dos Urbanitários e o Coletivo Nacional dos Eletricitários –CNE, vêm contestar essa sandice e se solidarizar com cada trabalhador que tem, ano após ano, governo após governo, reconstruído e movimentado essa que é uma das maiores empresas de energia elétrica do mundo e que entrou para a história por intermédio da Carta Testamento do presidente Getúlio Vargas.

Essa empresa “ineficiente” seria a mesma que recebeu o prêmio de Empresa de Maior Prestígio  no Setor de Energia, com base na qualidade, compromisso social/ambiental, propósito, confiança, tradição, inovação e admiração, entre outros atributos?

Parece que não, senhor presidente, mas é! Esse senhor precisa entender que não precisamos de um presidente midiático, já tivemos um recentemente, precisamos de um presidente que saiba administrar com dignidade e ponderação. Na entrevista que concedeu durante a premiação, o senhor Wilson Ferreira Junior disse que “ser reconhecido é um ponto muito importante.” Nós, trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras, também achamos, senhor presidente!

Precisamos de um presidente que reconheça, e, principalmente, respeite quem tem dedicado parte de suas vidas à Eletrobras, desde sua criação, em 11 de junho de 1962, há 54 anos, num esforço cujo resultado é o aumento da capacidade instalada no país de menos 4.000 MW para mais de 100.000 MW nos dias atuais.

ATO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS

As entidades convocam os trabalhadores e as trabalhadoras para participarem do Ato Contra o Desmonte, Privatização e Retirada de Direitos, dia 11/10 na porta da sede da Eletrobras, Edificio Herm Stoltz, às 10h00. Este será um alerta para a sociedade sobre questão que vem preocupando a representação dos trabalhadores que é um verdadeiro saco de maldades proposto pela recém aprovada MP 735/16, que facilita privatizações no setor elétrico.

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