#ElesNão

Eleições de 2018 é o momento de dar resposta nas urnas aos que golpearam a democracia, retiraram seus direitos e entregaram o Brasil aos interesses dos donos do capital

S e empresários elegem quem defende estritamente seus interesses (mesmo corporações não votando), nós, os trabalhadores precisamos eleger representantes de um projeto que envolva a revogação das mudanças drásticas geradas pela reforma trabalhista, privatizações, congelamento de investimentos em educação, saúde, entre outras mazelas.

É fundamental escolher candidatos comprometidos com a manutenção de uma política de valorização do salário mínimo, de geração de empregos e renda através de um modelo econômico que contrarie o ideário neoliberal reinstalado pós-golpe (onde o lucro a qualquer custo, justifica qualquer opção política em detrimento dos que vivem de sua força de trabalho), acompanhado de uma reforma tributária, que desonere os trabalhadores, taxe as grandes fortunas e corrija as injustiças históricas do nosso país.

Assim, a escolha de candidatos que assumam uma plataforma de governo dos trabalhadores e nos representem de fato é de suma importância, e isso perpassa pela escolha à presidência, valendo também para deputados federais e senadores. Os movimentos sociais, incluindo o sindical, e os trabalhadores como um todo, têm a árdua, mas não impossível, tarefa de enfrentar este desafio que está posto.

Ou apoiamos e elegemos candidaturas que possamos contar nos embates que se colocam no Congresso, ou o retrocesso imposto pelas bancadas dos banqueiros e grandes empresários, irão impor, ainda mais, sua pauta conservadora ao nosso cotidiano, dos nossos familiares e amigos.

Nesse momento tão tênue, mobilização e organização são peças chaves, pois estamos a menos de um mês que nos separam do primeiro turno das eleições. Nossa batalha atual é, portanto, para que uma candidatura progressista, do campo dos trabalhadores, passe para o segundo turno.

A partir de então, serão necessárias doses de humildade e sensatez, que visem a união da esquerda em torno de um bloco, que tenha força para ganhar o apoio dos trabalhadores, arregimentar o maior número de eleitores e nos faça obter êxito nas eleições.

Para nós, é fundamental que no dia 7 de outubro, cada trabalhador VOTE com consciência, pensando sobretudo, nos seus direitos trabalhistas e, também, nos riscos do fim da sua aposentadoria. Pesquisar como cada candidato e seu partido votou nas reformas da direita, ajudará e muito cada eletricitário e seus familiares a tomar as melhores decisões, com vistas a manter a LUTA por mais direitos, melhores salários e a premiar a quem lhe defendeu no Congresso. Vote certo, vote com consciência de trabalhador

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